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Publicado 13/11/2018

Centrais sindicais criticam reforma da Previdência e preparam atos pelo País

As Centrais Sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central, CSB, Intersindical, CSP-Conlutas e CGTB, realizaram nesta segunda-feira (12) na sede do Dieese, em São Paulo, uma Plenária Sindical para debater a luta contra a proposta de reforma da Previdência do novo governo.

Durante o evento, os sindicalistas decidiram fortalecer a unidade de ação das centrais, realizar atos e manifestações no próximo dia 22 de novembro, com a intenção de alertar e esclarecer a sociedade sobre a  proposta do governo de acabar com a aposentadoria. Os sindicalistas também aprovaram, na ocasião, atos nas Superintendências do Ministério do Trabalho no próximo dia 26. “Vamos  protestar contra a proposta de acabar como o Ministério do Trabalho, que tem uma importante função de fiscalizar, normatizar e fomentar políticas públicas voltadas para o emprego”, disse o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.

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Antes da plenária, os sindicalistas assistiram uma apresentação da liderança sindical chinela, Mario Reinaldo Villanueva Olmedo, dirigente da Confederación Fenpruss (Confederación de Profesionales de la Salud), que falou sobre a experiência de previdência adotada naquele país, semelhante a proposta do governo brasileiro, que foi muito negativa e prejudicou os menos favorecidos economicamente. “Hoje no Chile 2,5 milhões de pessoas recebem aposentadorias inferiores a um salário mínimo”. Vale lembrar que o piso salarial no Chile é de 424 dólares.

DSC_6591Crédito: Jaélcio Santana

Miguel Torres lembrou que já houve várias tentativas de fazer a reforma previdenciária. “Os trabalhadores não querem perder direitos, não podemos aceitar uma reforma imposta de cima para baixo”, criticou. O presidente da Força reforçou: "queremos uma previdência social  justa,  universal e sem privilégios".

O presidente da Confederação Nacional dos Metalúrgicos (CNM/CUT), João Cayres,  ressaltou que a luta e unidade dos movimentos sociais é muito importante para barrar a proposta do governo. “Vamos mostrar que o plano do novo governo só prejudica a classe trabalhadora”.

“A previdência ajuda quem mais precisa e não podemos permitir a aprovação desta medida”, definiu o presidente da CTB, Adilson Araújo. Para ele, a defesa da previdência  irá reunificar o movimento sindical.

O secretário geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, alertou sobre a importancia de intensificar o uso das redes sociais para mostrar a luta pelos direitos e a importância do movimento sindical da defesa para os trabalhadores.

O presidente da Nova Central, José Calixto, ressaltou que o atual governo aprovou a reforma Trabalhista em novembro do ano passado, enfraquecendo a luta do movimento sindical e agora quer aprovar essa reforma da Previdência que será extremamente perversa com os trabalhadores.

 



Força Sindical - http://fsindical.org.br/forca/centrais-sindicais-criticam-reforma-da-previdencia-e-preparam-atos-pelo-pais

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